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Conferência nacional traça objetivos para aperfeiçoar a produção em todo o país

Menos custos e melhor logística para os produtores, mais alimentos de qualidade a preços justos na mesa do consumidor. Estas metas estão sendo buscadas pelos participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, que termina nesta quinta-feira, em Brasília.

Um documento propondo uma política brasileira para o setor, que movimenta R$ 50 bilhões por ano, será apresentado ao final do evento. Relator da Subcomissão Permanente do Leite na Câmara Federal, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) diz que o embrião da conferência deve ser a criação do Conselho Nacional do Leite.

Os 1,3 milhão de produtores do país querem melhor estrutura, como energia elétrica potente para resfriar o leite cru e elaborar ração para as vacas com máquinas. Também reivindicam estradas e escolas para evitar que os filho migrem às cidades.

Moreira diz que outra preocupação são os custos. No Brasil, o leite é tributado já na produção, desde o momento da compra da ração e dos insumos. O deputado entende que o Uruguai e a Argentina, que cobram os impostos sobre o lucro, levam vantagem na disputa de mercados:

- Aqui, ao olhar para uma vaca, o produtor sabe que 30% do animal pertence ao governo.

Depois de um dia marcado por debates internos, nesta quarta-feira devem ser alinhavadas as propostas para a política nacional. Integrante do Conselho Estadual do Leite (Conseleite-RS), Carlos Feijó diz que os produtores exigem, antes de tudo, melhor logística.

Uma das reivindicações é por uma escola técnica especializada, nos moldes das que existem em Minas Gerais. Feijó ressalta que é necessário formar ordenhador, inseminador e também funcionários da indústria, como pasteurizadores e controladores de qualidade:

- Com melhorias na produção, os primeiros resultados serão produtos de qualidade para o consumidor.

A matéria é do Zero Hora,

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