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Fórum apresentou políticas públicas voltadas para a agricultura familiar em evento realizado pela prefeitura

  O Governo do Tocantins, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), apoiou a prefeitura municipal de Itacajá...

Anestesiologia Veterinária





Anestesiologia

Anestesia em Pequenos animais

Conceitos

   - Anestesiologia é o estudo da anestesia   
   - Analgesia
  - Anestesia local, regional  (bloqueio reversível)  
   - Tranqüilização x sedação (hipnose)
   - Anestesia dissociativa (catalepsia, sem perda de reflexos)
   - Hipnose: sono artificial induzido
 - Narcose: estupor ou sedação induzidos por fármaco em que o paciente é indiferente à dor

Anestesia em Pequenos animais
Anestesia em Pequenos animais

Exame Pré-Anestésico
Avaliação do paciente:

•- Anamnese e sinais clínicos (mucosas, temperatura)
   - Espécie, raça, temperamento
   - S. respiratório
-  - Auscultação ( cardíaca e respiratória )
   - SNC
   - Medicação

        

Anestesia em Pequenos animais

Exame Pré-Anestésico
Avaliação do paciente:

•     - Estado nutricional
         - Temperamento
         - Doenças pré existentes
         - Convulsão, epilepsia
         - Anemia
    - Etc

        

Anestesia em Pequenos animais

Exame físico
–Peso
–TR: cão 37,5-39,2, gato 37,8-39,2
–F. Cardíaca: cão 70-160, toys até 180, filhotes até 220; gato 120-240
–F. respiratória: cão 10-30, gato 20-40
- tempo de perfusão capilar (TPC)

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Vídeo TRC (TPC)
Anestesia em Pequenos animais

CATEGORIA DE RISCO
        
    -  ASA I
    - ASA II
    - ASA III
    - ASA IV
    - ASA V
   - E – emergência (acrescentar no estado físico do paciente)
        

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ASA I – Aparentemente hígido
        
    -Procedimentos eletivos como OSH
    -Caudectomia ou conchectomia eletivas
       
        

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ASA II – Doença sistêmica leve
        
    - Neonatos
    - Idosos
   - Obesos
   -  Gestantes
   -  Cardiopatas compensados
   
       
        

Anestesia em Pequenos animais

ASA III – Doença sistêmica moderada
        
    - Anemia
    -  Anorexia
    -Desidratação moderada
    - Hipovolemia
   -  Caquexia
   -  hérnia diafragmática

   
       
        

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ASA IV – Doença sistêmica grave
        
    - Choque
    -  Uremia
    -Anemia grave
    - Hipovolemia
   -  Doenças descompensadas
   -  Hérnia diafragmática

   
       
        

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ASA V – Moribundos
        
    - Choque
    -  Falência múltipla de órgãos
    - Morte em 24 horas, com ou sem cirurgia

   
       
        

Anestesia em Pequenos animais

EXAMES LABORATORIAIS
        
 -  Hemograma completo
  -  Proteínas totais: todos os anestésicos IV estão ligados a proteínas plasmáticas
  -  Urinálise
  -  Função renal
  - Função hepática
  - Glicemia

   

   
       
        

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Exames Complementares
        
•     - Radiografias
•     - Ultra-sonografia
•     - Eletrocardiografia

   

   
       
        

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Quando adiar? (Se Possível)
        
•     - Ht < 20%
•   - Albumina < 2,0 (2,5-3,9g/dL gato)
•     - Pneumotórax
      - Oligúria ou anúria
      -Insuficiência cardíaca              congestiva
   

   
       
        

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Jejum
        
•   - Alimentar (8-12h)*
•   - Hídrico (2-3h)*
   

    * Filhotes (ATENÇÃO)
       
        

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Avaliação do paciente

   -Via de acesso IV (principalmente em pacientes de alto risco) com solução aquecida 
  
       
        

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Cloreto de sódio a 0,9%

   - Correção de hiponatremia
   - Não deve ser utilizado em pacientes com falência cardíaca congestiva
   - Indicado em pacientes com cetoacidose diabética
       
        

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Solução de Ringer-lactato

   - Alcalinização do plasma (Lactato)
   - Indicado em casos de choque
   - Não deve ser utilizado em pacientes com hepatopatia crônica
       
        

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Solução de Glicose a 5%

   - Indicado para cardiopatas (isenta de sódio)
   - Indicado para pacientes hepatopatas
  

       
        

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Colóides

   - Naturais

        - Albumina (Fígado) 1g-18ml (66000-69000 daltons)
        - Sangue total ( <6g/dl)
        - Desvantagens ( $, reações adversas )
        - Plaquetas e outros fatores ( 6-8h )

     

       
        

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Colóides

   - Sintéticos

        - Gelatina (Haemeccel®) 35000 daltons
        - Amido (aumento da pressão coloidosmótica, betastarcb 25 h)
        - Dextranas 70 (1g-25 ml)
       

       

     

       
        

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Velocidade de administração

   - Estabilização ( grau de desidratação(%) x peso x 10 = ml )

        - Animais hígidos e procedimentos eletivos: máx. 2-5ml/kg/h
        - Procedimentos invasivos ou traumáticos:      5-15 ml/kg/h
        - Perda de sangue: 3ml cristalóide/1ml de sangue perdido
        - Ht<20% ou perda sanguínea 20-25% do volume total: colóides ou sangue 1:1



       

       

     

       
        

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Monitorização da Fluidoterapia

   - FC 80 – 120 cão – gato 120-200(espécie, porte e idade)
   - Hematócrito >25%
   - Proteína total  > 3,5g/dl
   - Auscultação pulmonar  (sons normais)
   - Pressão arterial média 70 a 90 mmHg


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Monitorização da Anestesia

   - Freqüência respiratória
  
   - Qualidade da ventilação
         - Oxímetria
         - Capnografia
         - Hemogasometria

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Monitorização da Anestesia

   - Oximetria
  
      - 60 - 70% de saturação (cianose)
      - Abaixo de 90% (alerta)
      - Pulso (traçado pletismográfico)
     



       

       

     

       
        

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Monitorização da Anestesia

   - Capnografia
  
      - Concentração alveolar de Co2
         
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Monitorização da Anestesia

   - Gasometria sanguínea
  
      - Valores reais de O2 – CO2
      - Seringa heparinizada, sem bolhas de ar
      - Cão (pO2 80-100mmHg)
      - Gato (pO2-84+/-3)


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Vídeo punção arterial
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Monitorização da Anestesia

   - Freqüência e ritmo cardíacos
  
      - Estetoscópio
     - Estetoscópio esofágico
      -Estetoscópio com amplificador de áudio


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Monitorização da Anestesia

   - Eletrocardiograma
  
      - Detecta arritmias e bloqueios ventriculares comuns ao procedimento anestésico
    
       

       

 

Traçado normal do eletrogardiograma


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Fotos
Anestesia em Pequenos animais
Fotos após aplic. lidocaína
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Monitorização da Anestesia

   - Pressão arterial
  
      - Conhecer os valores prévios do paciente  
     -  Bom indicador de profundidade anestésica
           
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Monitorização da Anestesia

   - Pressão arterial
  
      - Método Direto 

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Monitorização da Anestesia

   - Pressão arterial
  
      - Método Indireto 
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Medicação pré -anestésica

   - Objetivos
    
       - Contenção sem estresse 
       - Prevenção da dor antes, durante e depois da cirurgia
       - Relaxamento muscular
       - Redução da dose de outros fármacos durante a anestesia                 
       - Coibir o estágio II da anestesia (indução e recuperação)
       

       

     

       
        

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Medicação pré -anestésica

   - Como escolher?
    
       - Tipo de procedimento 
       - Presença de dor pré-operatória
       - Espécie
       - Temperamento
       - Doenças intercorrentes
       - Estado geral do paciente (ASA)
      
Anestesia em Pequenos animais

Medicação pré -anestésica

   - Fármacos disponíveis
    
       - Tranquilizantes (fenotiazínicos e butirofenônicos) 
       - Benzodiazepínicos
       - Agonistas a2-adrenérgicos
       - Anticolinérgicos
       - Opióides
           
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Medicação pré -anestésica

   - Tranqüilizantes
    
       - Butirofenonas
         - Mais utilizadas nos suínos (Azaperone, droperidol)                

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Medicação pré -anestésica

   - Fenotiazínicos (Acepromazina, clorpromazina, levomepromazina )
   - Agem inibindo neurotransmissores no SNC e deprimindo o sistema reticular

       

     

       
        

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Medicação pré -anestésica (fenotiazínicos)

   - Diminuem a ansiedade sem produzir sedação   
   - Não produzem analgesia, mas potencializam o efeito analgésico de outros fármacos 
   - Podem diminuir o limiar convulsivo       
    - Podem ser associados com opióides e agonistas a-2,etc
    - Efeito antiemético e anti-histamínico
    - Biotransformados no fígado
     

       
        

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Medicação pré -anestésica (fenotiazínicos)

   - Efeitos adversos: taquicardia ou bradicardia (raro), hipotensão, hipotermia, histeria, convulsões, ataxia
  - Antiarrítmico perante catecolaminas (H-TIOP)
   - Não usar em pacientes epilépticos, cardiopatias graves, choque

     

       
        

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Medicação pré -anestésica (fenotiazínicos)

  - Dose 0,05-0,1 mg/kg IV, IM, SC
   -  Até 0,2 mg/kg IM
   - Início 3-5 min IV, 5-10 min IM
   - Não ultrapassar 3 mg (dose total)
   - Não tem antagonista
  -Efeitos clínicos por 3-8h *

      *Braquicefálicos (dose baixa 0,05mg/kg e via IM)
                      -  Brad., bloq. Sino atrial.
       
        

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Medicação pré -anestésica (Benzodiazepínicos)

  - Diazepam (ValiumÒ), midazolam, zolazepam
   -  Relaxantes musculares de ação central
   - Agem aumentando a atividade de neurotransmissores inibitórios( GABA)
   - Ansiolítico, tranqüilizante, hipnótico, provocam amnésia e alterações psicomotoras
  -Efeito sedativo mínimo em animais normais*
 - Alguns animais em alerta normal podem apresentar agitação e excitação *

      
        

Anestesia em Pequenos animais

Medicação pré -anestésica (Benzodiazepínicos)

   - Aumentam o limiar para convulsão
 - Atravessam barreira placentária  (def. congênitos)   
 - Promove sono semelhante ao fisiológico         
 - Biotransformados no fígado
 - Bradicardia e hipotensão *
 - Dispõe de antagonista
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Medicação pré -anestésica (Zolazepam)

   - Não disponível sozinho 
 - Zoletil – dose 2-3mg/kg     

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Medicação pré -anestésica (Diazepam)

   - Lipossolúvel 
 - Administrar por via IV, VO, IM ou retal
 -  Diazepam: 0,2-1,0 mg/kg
 -  Diazepam IV como agente único - excitação paradoxal  
 - Veículo arritmogênico em gatos *
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Medicação pré -anestésica (Midazolam)

   - Hidrossolúvel 
 - Administrar por via IV,IM
 -  Dose  0,2-0,5 mg/kg
 -  Meia-vida 1,3 – 2,2 horas  

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Medicação pré -anestésica (Antagonista- Flumazenil)

   - Dose 0,02- 0,1mg/Kg
 - Administrar por via IV,IM
 -  Reverte os efeitos dos benzodiazepínicos em 2 a 4 minutos
 -  Período hábil 60 minutos
 -  Custo

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Medicação pré -anestésica (Sedativos)

   - Agonistas a2-Adrenérgicos
 - Xilazina, romifidina, (me)detomidina, dexmedetomidina, clonidina
 -  Analgesia, principalmente visceral
 - Associar com opióides ou benzodiazepínicos ( doses baixas
 - Antagonista: ioimbina, atipamezol
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Medicação pré -anestésica (Xilazina)

   - Cuidar espécies sensíveis
  - Diminui a freqüência cardíaca
  - Pode causar bradicardia e BAV
  - Diminui o débito cardíaco
  - Induz vômito
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Medicação pré -anestésica (Xilazina)

   - Pode induzir estertores e dispnéia em braquicefálicos
  - Depressão respiratória dose-dependente
 - Evitar em gestantes e em diabéticos
  - Dose 0,1 a 1mg/Kg (cães e gatos) 20-40min (analgesia)
 2-10h (sedação)
 
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Medicação pré -anestésica (Anticolinérgicos)

   - Diminui a secreção salivar e secreção mucosa do sistema respiratório
    - Evita bradicardia  
    - Aumenta a freqüência cardíaca (não a pressão)
    - Reações adversas: depressão, arritmias
    - Cão: não exceder 1 a 1,5 mg totais
    - Estados Unidos
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Medicação pré -anestésica (Atropina)

     -  Via: IM, SC, IV (emergência)
     - Não possui antagonista
     - Duração do efeito 1-1,5h
     - Indicada antes do emprego da xilazina em altas doses
      - Bloqueia impulsos do nervo vago e drogas que estimulam o parassimpático
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Medicação pré -anestésica (Opióides)

     -  São compostos semelhantes à morfina, que se ligam aos receptores opióides
     -  Modulam a dor
      - Receptores m, k, e outros (atualmente (op1, op2, op3)
      - Agonistas, agonistas parciais, antagonistas-agonistas e antagonistas
      - Sedação, euforia, analgesia

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Medicação pré -anestésica (Morfina)

     -  Serve de comparação para todos os outros opióides
     –    Dose: 0,1-0,5 mg/kg IM ou SC cão
•   Gato 0,1 mg/kg SC
      – Duração: 3-4 h
      –    Pré-anestesia: analgesia e sedação
      –    Estimula emese
      –    Excelente para tratar dor pós-operatória

  
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Medicação pré -anestésica (Morfina)

     -  Via epidural  (18-24h)  
       -  Boa analgesia intra-articular pós-operatória
     0,1 mg/kg
    
  
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Medicação pré -anestésica (Fentanil)

     -  Mais potente que a morfina  
       -  Reduz a dose do agente inalatório    
        - Dose 1-5 mg/kg
      - Duração 20-30 min

Anestesia em Pequenos animais

Medicação pré -anestésica (Fentanil)

     -  Nunca administrar rápido por via IV
       -  Apnéia e bradicardia
        - Dose 1-5 mg/kg
      - Duração 20-30 min
      - Adesivos de fentanil         72 h de duração
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Anestésico geral injetável

     -  Barbituricos (tiopental, pentobarbital)
     -  Imidazólicos (etomidato)
      -  Alqui-fenóis (propofol)
      - Derivados da fenciclidina (cetamina, tiletamina)

     
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Medicação pré -anestésica (Meperidina)

     -  Cães - 2-6 mg/kg
       -  Gatos - 5-10mg/kg
        - no pós operatório analgesia semelhante aos AINES     
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Medicação pré -anestésica (Butorfanol)

     -  Agonista (kappa) - antagonista (mi)
       -  Ideal para aves e répteis
       - Cães e gatos (menor efeito analgésico que AINES
       - Cães: 0,05-0,2 mg/kg IV, 0,2-0,5 mg/kg
       -Gatos: 0,1-0,4 mg/k
      -Analgesia por 30 min-2h
     - Sedação efetiva
      - Agonistas (mor,mep) efeito prejudicado.
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Medicação pré -anestésica (Buprenorfina)

     -  Agonista parcial (mi) - antagonista (kappa)
       -  Latência de 45 minutos
       - Duração de 8 a 12 horas
       - Cães: 0,005-0,02 mg/kg IM
       -Gatos: pouco efetivo
     
Anestesia em Pequenos animais

Medicação pré -anestésica (Tramadol)

     - Baixa afinidade por mu
     - Analgesia comparada a da morfina
     -  Menor depressão respiratória e lib. Hist.
     -  Pode ser usado em cães e gatos
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Medicação pré -anestésica (Tramadol)

     - Não causa dependência
     - Cães 1-5mg/kg IM,SC ou VO
     - Gatos 1-2mg/kg SC ou IM
     - Cuidar doses altas
Anestesia em Pequenos animais

Medicação pré -anestésica (Opióides antagonistas)

     - Naloxona
     - Antagoniza todos os receptores op
     - Dose 0,04 a 1mg/kg (IM,SC ou IV)
     - Reverte a analgesia dos opióides aplicados
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável

Usos freqüentes
     -  Indução
     -  Pequenos procedimentos cirurgicos
      -  Contenção química
     

     
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Vídeo Indução com propofol
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável (Tiopental)

     - NÃO diluir em Ringer lactato
     -  Exclusivamente via intravenosa
     - Dura 1 semana a 4oC
     -  Não usar em coelhos
    - Biotransformado no fígado

      
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Anestésico geral injetável (Tiopental)

     - Dose:  25 mg/kg sem MPA, 12,5 mg/kg com MPA
     - Duração: 10-15 min
     -Efeito cumulativo 
     - Hipotermia


     
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável (Tiopental)
 Vantagens
     - Obtenção de bons planos anestésicos
     - Baixo custo
    


     
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Anestésico geral injetável (Tiopental)
 Desvantagens
     - Não tem antagonista específico   
     - Depressão cardiorrespiratória dose-dependente
     - Relaxamento muscular insatisfatório


     
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável (Tiopental)
EVITAR EM
     - Cardiopatas   
     - Idosos
    - Cesarianas
    - Hepatopatas
    - Nefropatas
    - Choque
    - Não usar em Afghan hound, Whippet e Saluki
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável (Propofol)

     - Em emulsão aquosa com óleo de soja, glicerol e fosfolipídio de ovo         
    -Não tem efeito cumulativo
    - Não tem efeito analgésico
    - Preparação sem conservante
    - Metabolismo hepático e extra hepático
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável (Propofol)

     - Dose em cães e gatos: 2-8 mg/kg (varia de acordo com a MPA)
    -Anestesia por 8-15 min
    - Rec. 25 min (tranqüila)
    - Gatos: deficiência em conjugar fenóis
   
Anestesia em Pequenos animais
Foto Bomba de infusão
Anestesia em Pequenos animais
Seringa propofol
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável (Etomidato)

     - Potente hipnótico
    - Sem analgesia
    - Pouca alteração dos parâmetros hemodinâmicos
    - Pode causar mioclonias
    - Pode ocorrer reflexo de vômito
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico geral injetável (Etomidato)

     - Ideal para cardiopatas
    - traumatismo craniano
    - Requer MPA
    - Dose de 0,5-1mg/kg IV
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico Dissociativo

     - Causa analgesia e desligamento, sem perda dos reflexos protetores   
    -Semelhanças com anestesia geral: sedação e hipnose
    - Diferenças: Reflexos
    - Elevação da pressão intracraniana

   
   
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico Dissociativo (cetamina)

     - Absorção IV, IM, oral, retal
    -Efeito em 30 seg a 5 min
    - Duração de 30 a 40 min
    - Cetamina S (+analgesia,+hipnose, -alucinação)

   
   
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico Dissociativo (cetamina)

     - Boa associação com Benzodiazepínicos
    -Sem efeito cumulativo (1/2dose)
    - Sem antagonista
    - Analgesia 0,1-1mg/kg 4-6 horas (somática)
   
   
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico Dissociativo (cetamina)

     - Não usar em cães hepatopatas
     - Não usar em gatos nefropatas
     - Cardiopatas????
     - Dose de 1-10mg/kg
   
Anestesia em Pequenos animais

Anestésico Dissociativo (tiletamina-zolazepam)

     - Duração de 60 min
     - Dose IM: 6-13 mg/kg, IV: 1-3 mg/kg
     - Início de ação: IV 30-60 seg, IM 5-8 min
     - Sem opióides na mpa ou trans, analgesia insuficiente para OVH, por exemplo
   
Anestesia em Pequenos animais

Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução e intubação


    
   
Anestesia em Pequenos animais

Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia

     - Seringas e agulhas usadas para MPA, indução e manutenção da anestesia
l- Desinfetante, álcool comum e iodado, povidine
l- Tira de gaze para amarrar a sonda endotraqueal
l- Compressas de gases para uso geral
l- Seringa para inflar balonete (cuff) da sonda endotraqueal


     
   
Anestesia em Pequenos animais

Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia

     - Laringoscópio com 3 lâminas
     - Sonda endotraqueal (no mínimo com duas sondas de diferentes tamanhos).
    - Aparelho de gilete ou máquina para cortar pêlos.
    - Cateter e adaptador de cateter (PRN)
    - Soro (ringer ou fisiológico)
    - Gel lubrificante para sondas


    
   
Anestesia em Pequenos animais

Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia

     - Lidocaína spray para gatos*
     - Colírio neutro para os olhos (evitar ressecamento corneal)*
     - Máscara facial
     - Aparelho de anestesia inalatória com tanques de O2 e oxido nitroso (N2O)*

    
   
Anestesia em Pequenos animais

Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia

    - Sistemas anestésicos (aberto e semi-fechado/fechado)       - Drogas para uma emergência (calculada a dose)
    - Estetoscópio, termômetro
   - Sistema para escarpamento de gases
   - Ficha anestésica
   - Monitores para medir pressão.

    
   
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Máscaras de Indução
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Fotos Ambu
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Fotos Intubação
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Fotos Intubação
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Intubação
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Intubação
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Complicações anestésicas mais freqüentes

    - Planos superficiais ou profundos
    - Sonda endotraqueal no esôfago
    - Intubação seletiva*
   - Dificuldade respiratória por extubação precoce
   - Vômito
   - Sobre dose de tiopental, midazolam ou xilazina

    
   
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Emergências durante anestesia
  
      - Taquipnéia (dor, calor, cetamina)
      - Cianose
      - Apnéia (fármacos, hiperventilação, obstrução)
      - Edema pulmonar (ICC, fluido, hipoproteínemia)
      - Cianose
      - Arritmias
       - Bradicardia* e bloqueios (avaliar a FC basal do animal)  
       - Taquicardia (causas)
       - Hipotensão (Repor fluidos, se necessário Dopamina, fenilefrina
    
   
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Recuperação anestésica

   

    
   
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Recuperação anestésica

    - Extubar quando presente o reflexo de deglutição
    - Debúbito esternal: melhor ventilação pulmonar
    - Manter analgesia adequada no pós-operatório
    - Cuidar hipoglicemia em filhotes, idosos e jejum prolongado
    - Ambiente aquecido e calmo


    
   
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Anestesia Local

- Bloqueia reversivelmente a condução nervosa
   - Bloqueio do canal de sódio
   - Impedem assim a despolarização da membrana
   - Cocaína -  primeiro anestésico local
   - Procaína, Lidocaína, Bupivacaína, Ropivacaína

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Anestesia Local

- Associação com adrenalina (1:200.000)
   - Apresentação em % (400mg em 20ml = 2%)
   - Sobre doses podem intoxicar
   - Cocaína -  primeiro anestésico local


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Anestesia Local

- Efeitos adversos (intoxicação)
   - Apreensão
   - Comportamento irracional
   - calafrios, náuseas, vômitos, olhar fixo
   - Perda da consciência, tremores, opistótomo, contrações
   - Morte


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Anestesia Local

- Anestésico local ideal
   - Resistir as esterilizações
   - Ter ação reversível e sem seqüelas
   - Não ser irritante e nem tóxico
   - Ser compatível com vasopressores (adrenalina)  
  

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Lidocaína e Bupivacaína

 
  


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Anestesia Local (Lidocaína)
 
   - Dez vezes mais potente que a cocaína
   - Duração moderadas
   - Pouca vasodilatação
   - Bloqueios infiltrativos (0,5% a 2%)
   - Epidural (2%)
   - Arritmias (1mg - 2mg/kg) IV
   - Dose máxima (7mg/kg SV e 9mg/kg CV)    


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Anestesia Local (Bupivacaína)
 
   - Três vezes mais potente que a lidocaína
   - Período anestésico longo (4 horas)
   - Não produz vasodilatação
   - A adrenalina aumenta pouco o tempo
   - Dose máxima permitida (2mg/kg)
   - Apresentações (0,25%-0,5%)
   - Mais cardiotóxica que a lidocaína
  


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Anestesia Local (Tópica)
 
   - Lidocaína, bupivacaína, e ropivacaína
   - Geléias, creme, “sprays”, pós, pomadas
   - Tópicos, mucosas ou sobre ferimentos
  - EMLA  


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Anestesia Local (Infiltrativa)
 
   - Lidocaína de 0,5%-2% (mais utilizada)
   - Pele e extremidades não utilizar com adrenalina ou outro vasopressor
   - Cuidar dose Total (limite)

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Anestesia em Pequenos animais

Anestesia Local (Bloqueios regionais em cabeça)
 
   - Lidocaína de 0,5%-2% (mais utilizada)
   - Bupivacaína pode ser utilizada
   - Vasopressor pode ser utilizado
   - Cuidar dose Total (limite)

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Nervos Cranianos
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Anestesia Local (Bloqueios regionais em cabeça)
 
   - Extrações dentárias e profilaxias
   - Ablação de conduto auditivo
   - osteossíntes de mandíbulas
   - Lidocaína ou bupivacaína com e sem adrenalina

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Técnicas (mentoniano)
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Técnicas (infraorbitário)
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Técnica (mandibular e maxilar)
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Anestesia Local (Bloqueios regionais Intercostais)
 
   - Bupivacaína 0,5% 0,25-0,5ml em cada ponto
   - Toracotomias, traumas torácicos
   - Duração de 6 a 8 horas de analgesia
   - Cuidar dose Total (limite)

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Bloqueio Intercostal
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Bloqueio Intrapleural
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Anestesia Local (Bloqueios Plexo braquial)
 
   - Bupivacaína e ou lidocaína
   - Procedimentos abaixo da extremidade distal do úmero 
   - Duração de 2-4 horas depende do fármaco
   - Vantagens - Diminuição de anestésicos
   - Desvantagens - lesão do plexo, injeção acidental artéria ou veia

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Bloqueio de plexo braquial
Anestesia em Pequenos animais
Bloqueio de plexo braquial
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Anestesia de Bier
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Anestesia Local (Epidural)
 
   - Bupivacaína, lidocaína, ropivacaína, opióides,
     xilazina, cetamina, corticóides, etc
   - Não usar farmacos ou veículos que sejam irritantes ou que possuam conservantes 
   - Duração varia de acordo com o farmaco empregado


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Anestesia Local (Epidural)
 
   - Utilizar Solução fisiológica 0,9% como diluente
   - Administração no espaço deve ser lenta 
   - Assepsia e tricotomia SEMPRE
   - Luvas cirúrgicas e seringas e agulhas esterilizadas
   - Cães e gatos L7-S1
   - Grandes animais  Coc1-Coc2

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Anestesia Local (Epidural)
  Vantagens
   - Analgesia perfeita no pré, trans e pós operatórios
   - Diminuíção da dose de todos os anestésicos
   - Maior conforto para o paciente
   - Analgesia podem ser prolongadas por dias (cateter epidural)
  

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Vídeo
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Anestesia Local (Epidural)
  Contraindicações
   - Infecção no local da punção
   - Hipovolemia
   - Choque
   - Anormalidades anatômicas
   - Distúrbios de coagulação
   - Bacteremia
  

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Fotos
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Fotos
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Anestesia Local (Epidural)
  Cuidados
   - Administração lenta
   - Assepsia
   - O animal deve estar sedado ou anestesiado (não podem ocorrer movimentos bruscos)
   - Sem conservantes (inflamação)
   - Hipotensão (5 minutos iniciais) 
   - Absorção sistêmica (arritmias e convulsões)_
  

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Anestesia Especiais
 
   - Obesos
   - Filhotes
   - Cesariana
   - Idosos
   - Braquicefálicos 
   - Absorção sistêmica (arritmias e convulsões)
   - Outras anestesias especiais

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Foto
Anestesia em Pequenos animais

Anestesia Especiais (obesos)
 
   - Pode haver doenças intercorrentes
   - Obesidade restringe a ventilação
   - Cuidar a obstrução vias aéreas superiores
   - Hipertenção e cardiomegalia
   - Não utilizar tiopental
   - Utilizar propofol e ou cetamina? e midazolam
   - Manter com inalatória
   - Calcular o peso magro (peso x 0,8)

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Anestesia Especiais (Filhotes)
 
   - Até 6 semanas, neonatos
   - Imaturidade (Car-Resp)
   - Entre 6-13 semanas, pediátrico
   - Intubação mais difícil
   - Cuidar bradicardia
   - Jejum de 6hS e 2HH
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Anestesia Especiais (filhotes)
   - Freq. Card alta evita hipoxia e hipercapnia
   - Sistemas hepático e renal imaturos
   - Cuidar hipoglicemia e hipotermia
   - Evitar sedativos (1/4,1/2)

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Anestesia Especiais (filhotes)
   - Freq. Card alta evita hipoxia e hipercapnia
   - Fenotiazínicos (hipotensão grave)
   - Benzodiazepínicos (boa opção)
   - Opióides
   - Cetamina + benz

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Anestesia Especiais (filhotes)
   - Evitar Tiopental
   - Propofol adiministrar lentamente
   - Cuidar sondas (<3) pequenas (obstrução)
   - Sevoflurano, isoflurano e halotano
   - Baraka (<12 kg)
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Anestesia Especiais (cesariana)
   - Deve ser segura para mãe e fetos
   - Decúbito dorsal ® compressão da veia cava
  - Útil metoclopramida e cimetidina
   - Fluído pré e trans, principalmente em distocia prolongada
   - Analgesia tramadol, meperidina, butorfanol (doses baixas)
   - Morfina, tiopental e xilazina (NÂO USAR)

Anestesia em Pequenos animais

Anestesia Especiais (cesariana)
   - Deve ser segura para mãe e fetos
   - Decúbito dorsal ® compressão da veia cava
  - Útil metoclopramida e cimetidina
   - Evitar fenotiazínicos
   - Indução com propofol e manutenção com isoflurano
   - Evitar benzodiazepínicos (principalmente diazepam,48h)
  

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Anestesia Especiais (cesariana)
   - Epidural ?????
       - Boa para o feto
       - Anestesista treinado
       - Só em fêmeas tranqüilas
       - Aumenta o tempo de recuperação da mãe (para cuidar dos filhotes)
      - Somente utilizar lidocaína sem vaso constritor

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Anestesia Especiais (Idosos)
       - Expectativa de vida
        - Até 10 kg: 9-13 anos
        - 10-25 kg: 9-11,5 anos
        - 26-45 kg: 7,5-10,5 anos
        - Gigantes: 6-9 anos
        - Gatos: 8-10 anos

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Anestesia Especiais (Idosos)
     - Diabetes melito
     - Obesidade
     - Catarata
     - Neoplasias
     - Hipotireoidismo
     - Anemia
     - Insuficiência renal crônica
     - Hepatopatias
     - Cardiopatias
Anestesia em Pequenos animais

Anestesia Especiais (Idosos)
     - Reduzir a dose dos fármacos em 20%
     - Opióides
     - Hígidos: pode ser usado midazolam + tiopental (o midazolam reduz a dose de tiopental em 75%  ® 25mg/kg para 6mg/kg)*
     - Propofol: indução e infusão contínua em hígidos
     - Evitar infusão contínua em gatos
    - Zoletil e cetamina - cuidado com taquicardia
     - Etomidato: pode ser usado após MPA
     - Inalatórios -  Isoflurano, Sevoflurano (halotano não)

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Anestesia Especiais (Idosos)
      Epidural e locais
   
       - Reduzir as doses
       - Coluna (fibrose e calcificação)
       - Aumenta a difusão cranialmente do anestésico
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Anestesia Especiais (Braquicefálicos)

       - Estenose das narinas, alongamento do palato mole, traquéia com diâmetro pequeno
       - Chow chow e Sharpei: “meio braquicefálicos”
       - Pré-medicação mínima
       - Pré-oxigenar antes da indução por 5 min
      - Indução e intubação rápidas
       - Recuperação rápidas
Anestesia em Pequenos animais

Anestesia Especiais (Braquicefálicos)

       - Fornecimento de oxigênio
       - Sensibilidade do boxer à acepromazina
       - Pré-medicação mínima

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Fotos
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Fotos
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Anestesia Especiais (Outras)

       - Diabético
       - Cardiopata
       - Oftalmologia (bloqueadores neuromusculares)
       - Traumas
       - Sistema digestivo
       - Oncologia

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 Protocolos anestésicos (ASA I)

       - Acepromazina (0,05+0,1mg/kg IM) + morfina (0,2-0,5mg/kg) ou meperidina (2-6mg/kg cães, 5-10 gatos)
       - Cetamina (5-10mg/kg) + midazolam (0,2-0,5mg/kg) IV
       - Zoletil (2-3mg/kg) IV
       - Propofol (2-6mg/kg), tiopental (12,5mg/kg)
       - Manutenção Halotano, isoflurano ou replicação de 1/2 dose de zoletil *

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 Protocolos anestésicos (ASA II)

   - Acepromazina* + meperidina, morfina ou tramadol)
   -Tiletamina-zolazepam/ intubação*
   - Cetamina (1mg/kg) + Propofol (1-3mg/kg) IV/ intub.
   - Cetamina* + Midazolam IV /intub.
   - Manutenção Isoflurano, Halotano*
   - Ou reaplicação tiletamina-zolazepam 1/3-1/2 dose mãe*


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 Protocolos anestésicos (ASA III)

   - meperidina, morfina (0,2mh/kg) ou tramadol (1-2mg/kg) IM
   - Midazolam(0,2-0,4mg/kg) + Propofol (1-4mg/kg) IV/ intub.
   - Propofol (1-4mh/kg) IV
   - Etomidato (0,5-1mg/kg) IV
   - Manutenção Isoflurano
  

Anestesia em Pequenos animais

 Protocolos anestésicos (ASA IV)

   - meperidina, morfina (0,1-0,2mg/kg) ou tramadol (1-2mg/kg) IM
   - Propofol* e etomidato*
   - Isoflurano (máscara) Preferencialmente
   - Manutenção Isoflurano
  

Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (AINES)

   - Dipirona
   - Flunixin meglumine
   - Cetoprofeno
   - Carprofeno
   - Piroxicam
   - Meloxicam
   - Paracetamol
   - AAS
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 Controle da dor pós operatória (Dipirona)

   - Indicado para dor leve
   - Pode-se associar a opióide para aumentar a analgesia
   -  Mínimos efeitos renais e gastrintestinais
   -  Antipirético *
  - Dose: 25 mg/kg IV IM VO
   - Cães: cada 8h, gatos: cada 24-48h
Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (fluxinin, banamine)

   - Bom analgésico para dor aguda e pós-operatório
   - Pode-se associar a opióide para aumentar a analgesia
   -  Analgesia maior que do butorfanol
   -  Não é seletivo para COX-2 
  - Cuidado com baixa taxa de filtração glomerular
   - Dose: 1mg/kg SID IM SC IV  (máximo 3 dias)*

Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (Cetoprofeno, ketofen)

   - Dor leve a moderada
   - Pode ser associado a opióides para aumentar a analgesia
   -  Boa opção no pós-op. de ortopedia
   -  Cuidado com baixa taxa de filtração glomerular
  - Mais potente que flunixin-meglumine
   -  Dose - Cão: 2mg/kg SID IM SC IV PO, 3-5 dias Gato: 1 mg/kg 1 dia, depois 0,5 mg/kg, somente SC*
Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (Carprofeno,Rimadyl Ò)

    - Analgésico pós-operatório
    - Tratamento para processos crônicos
    -  Boa opção no pós-op. de ortopedia
    - Mais potente que a meperidina
    - Pode ser usado no pré e pós-operatório
  
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 Controle da dor pós operatória (Meloxicam Ò)

    - Seletivo para COX-2
    - Cuidar em nefropatas
    -  Mais seguros que os demais AINES
    - Doses 0,3 mg/kg 1ª dose, depois 0,1 mg/kg SID 3-4 dias VO IM SC IM
  
Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (Paracetamol)

    - Extremamente tóxico para gatos - 1dose já intoxica
    - Cuidar em nefropatas
    -  Hepatotóxico para cães  
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 Controle da dor pós operatória (AAS)

    - É o AINE mais antigo
    - Causa gastrite, anemia e hepatotoxidade Antitromboembólico
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 Controle da dor pós operatória (Opióides)

    - Analgesia mais eficiente
    - Dor moderada associar com AINE
    - Dores graves associar com bloqueios e infusão contínua de opióides
    - Tramadol (5-6 horas)  e morfina (2-4 horas) e buprenorfina (8-12 horas) mais utilizados
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 Controle da dor pós operatória (Graus de dor)
Sinais de alerta
    - Imobilidade, defecção e urinar sem abandonar o decúbito
    - Tendência a se esconder (felinos)
    - Claudicação
    - Anorexia ou diminuição do apetite
    - Vocalizações, miados, uivos contínuos*
    - Automutilação
Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (Graus de dor)
Sinais de alerta fisiológicos
    - Aumento da freqüencia cardíaca em repouso
    - Ritmos cardíacos anormais
    - Alterações da freqüência respiratória
    - Taquipinéia ou respiração superficial
    - Diminuição da formação de urina
    - Tendência a constipação
    - Hipertensão
    - Dilatação pupilar (confiável se não utilizar atropina na MPA)
   
Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (Métodos clínicos)
  
     - Escala descritiva
                - Ausência de dor
                - Dor mínima (tolerável sem analgésicos)*
                - Dor moderada (somente com analgésicos)
                - Dor grave ( difícil mesmo com analgésicos)
   
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 Controle da dor pós operatória (Grau 1)

    - Profilaxia dentária
    - Cirurgias nas palpebras
    - Otites
    - Cistites
    - Feridas tecidos moles

* AINES
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 Controle da dor pós operatória (Grau 2)

    - Ovarioectomia ou Ovariohisterectomia
    - Traumatismos de pouca magnitude
    - Cirurgias intra-oculares
    - Cistites hemorrágicas
    - Abcessos

*AINES + OPIÓDES
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 Controle da dor pós operatória (Grau 2)

   
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 Controle da dor pós operatória (Grau 3)

    - Ovarioectomia ou Ovariohisterectomia
    - Laparotomia exploratória
    - Obstruções uretral e ureteral
    - Fixação externa (Tala)
    - Enucleação de globo ocular
    - Remoção de massas tumorais pequenas

* AINE + OPIÓIDES
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 Controle da dor pós operatória (Grau 3)

   
Anestesia em Pequenos animais

 Controle da dor pós operatória (Graus 4)
     - Pleurites
    - Traumas
    - Fraturas
    - Amputação
    - Ruptura de ligamento
    - Peritonite
    - Obstrução intestinal
    *AINE + OPIÓIDES + LOCAL
   
Anestesia em Pequenos animais

 Parada cardiorrespiratória 
    Sinais clínicos
     - Ausência de pulso palpável e de batimentos cardíacos
    - Diminuição ou ausência de sangramento no campo cirúrgico   
    - Cianose
    - Aumento do TPC
   - Apnéia
   - Hipotensão
   - Dilatação pupilar
   - Suspender anestesia
   
   
Anestesia em Pequenos animais

 Parada cardiorrespiratória 
    Reanimação
   
    - Manter vias aéreas
    - Ventilar: 1 a cada 10 seg, com O2
    - Reestabelecer circulação 
    - Massagem cardíaca (80-100 por min externa, interna)

    
   
   
Anestesia em Pequenos animais

 Parada cardiorrespiratória 
    Reanimação
   
    - Fármacos usados:
- Adrenalina em bolus 0,05-0,1 mg/kg IV a cada 3-5 min
- Intracardíaca (pode causar infarto) *
- Atropina 0,044mg/kg (em bradicardia, pré e pós parada)
- Lidocaína (arritmia ventricular pós parada)
-  Bicarbonato (combater a acidose metabólica) e diminui a ocorrência de défices neurológicos, dose de 1-2m Eq/kg IV

   
   
   
Anestesia em Pequenos animais

 Parada cardiorrespiratória 
    Reanimação
   
    - Fármacos usados
- Se usar halotano: adrenalina  0,01 mg/kg*
- Outras vias - Intratraqueal (mesma dose, em +5 ml de solução salina




   
   
   
Anestesia em Pequenos animais

 Parada cardiorrespiratória 
    Reanimação
   
    - Desfibrilação elétrica
- Quando é causada por fibrilação
- Ou no caso de 15 minutos sem resposta
- De 2 a 4j/kg




Bibliografia


MUIR III, William W; HUBBEL, John A. E; Trad. João Roberto Braga de Mello . Manual de Anestesia Veterinária. 3ed, Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

   
   

Um comentário:

Anônimo disse...

nasci com hiv minha mãe faleceu por causa da infecção pelo hiv e lamento porque nunca conheci dr itua ele poderia ter curado minha mãe por mim porque como mãe solteira foi muito difícil para minha mãe me deparei com palavras de cura dr itua on-line sobre como ele cura doenças diferentes em diferentes raças, como herpes, parkison, asma, autismo, DPOC, epilepsia, herpes zoster, herpes labial, infertilidade, síndrome da fadiga crônica, cura do lúpus, fibromialgia, feitiço de amor, câncer de próstata, pulmão câncer, glaucoma., psoríase, cirrose hepática, catarata, degeneração macular, doença de Chrons, mononucleose infecciosa., doença cardiovascular, doença pulmonar. próstata aumentada, osteoporose. doença de Alzheimer, psoríase, transtorno bipolar, demência. câncer de sangue,câncer colorretal,feitiço de amor,diarreia crônica,ataxia,artrite,esclerose lateral amiotrófica,acidente vascular cerebral,fibromialgia,síndrome de toxicidade de fluoroquinolona fibrodisplasia ossificante progressesclerose, ereção fraca, aumento da mama, aumento do pênis ent,hpv,sarampo, tétano, coqueluche, tuberculose, poliomielite e difteria)diabetes hepatite até câncer eu estava tão animado, mas assustado ao mesmo tempo porque eu não encontrei esse artigo on-line, então entrei em contato com dr itua no e-mail drituaherbalcenter@ gmail.com/www.drituaherbalcenter.com. eu também converso com ele ele me diz como funciona então eu digo a ele que eu quero continuar eu paguei ele tão rapidamente correios colorado eu recebo meu remédio herbal dentro de 4/5 dias úteis ele me deu orientações a seguir e aqui estou eu vivendo saudável novamente posso imaginar como Deus usa os homens para manifestar suas obras estou escrevendo em todos os artigos on-line para divulgar o trabalho divino da medicina herbal dr itua,