A prestação de serviços de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Ater) é uma das estratégias do Plano Brasil Sem Miséria
(PBSM) para superar a situação de extrema pobreza da população em todo o
território nacional. Com base nisso, técnicos de Ater e representantes
de comunidades quilombolas de todo o País estão reunidos em uma oficina
que discute a implementação da Rede Temática de Assistência Técnica e
Extensão Rural Quilombola. O evento, promovido pelo Departamento de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (Dater/MDA) e pela Coordenação-Geral de Políticas para Povos e
Comunidades Tradicionais (CGPCT/MDA), termina nesta quarta-feira (26),
às 18h.
Para o titular da Coordenação Nacional de Articulação
das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Denildo Moraes, a
rede temática irá ampliar e qualificar os serviços de Ater voltados ao
atendimento das demandas produtivas específicas das comunidades
quilombolas. “O objetivo é oferecer metodologias que estimulem a
participação dos quilombolas e incorpore seus conhecimentos tradicionais
e suas especificidades culturais e étnicas”, explicou.
Assim, a prestação de serviço de assistência técnica é
fundamental para o desenvolvimento da cadeia produtiva das comunidades
quilombolas. “Queremos melhorar o processo de produção das famílias
quilombolas, bem como elaborar um diagnóstico da situação econômica e
social de cada uma delas e incluí-las no Cadastro Único”, ressaltou.
Modelo de gestão
Nesta quarta-feira, os participantes discutem o modelo de gestão a ser adotado pela Rede Temática de Ater Quilombola. “A ideia é buscar a participação e o envolvimento de diversos atores sociais, entidades estatais e não estatais na constituição desta rede”, completou o coordenador da Conaq. Já Lúcia Helena Ramos, representante da entidade prestadora de Ater, que atua em Pernambuco, Instituto Vida, espera que por meio dessa iniciativa seja possível articular todas as entidades que trabalham com essa atividade. “Isso é importante porque é uma forma de dar uma visibilidade maior para as políticas e atividades que estamos promovendo com as comunidades”, afirmou.
Nesta quarta-feira, os participantes discutem o modelo de gestão a ser adotado pela Rede Temática de Ater Quilombola. “A ideia é buscar a participação e o envolvimento de diversos atores sociais, entidades estatais e não estatais na constituição desta rede”, completou o coordenador da Conaq. Já Lúcia Helena Ramos, representante da entidade prestadora de Ater, que atua em Pernambuco, Instituto Vida, espera que por meio dessa iniciativa seja possível articular todas as entidades que trabalham com essa atividade. “Isso é importante porque é uma forma de dar uma visibilidade maior para as políticas e atividades que estamos promovendo com as comunidades”, afirmou.
O coordenador-geral de Políticas para Povos e
Comunidades Tradicionais do MDA, Edmilton Cerqueira, destaca a
importância da oficina. “Ela vai servir como base para estruturação da
rede que pretende qualificar especificamente povos e comunidades
tradicionais levando em consideração suas características. O MDA está
proporcionando esse momento porque foi uma necessidade levantada por
eles e queremos ouvi-los e ajudá-los”, enfatizou.
Redes temáticas
As redes temáticas foram criadas em 2007 com o objetivo
de fortalecer e qualificar temas significativos para a agricultura
familiar. Atualmente, estão em funcionamento 13 redes que envolvem mais
de 500 agentes de assistência técnica e extensão rural e suas
respectivas entidades. A construção da Rede Temática de Ater Quilombola
foi uma das propostas aprovadas durante o 1º Seminário Nacional de Ater
Quilombola, realizado em março deste ano.
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