As espécies de plantas daninhas competem
por nutrientes, água, luz e espaço com as espécies forrageiras
desejáveis, reduzindo a superfície pastoril da pastagem (Vitoria Filho,
1985). Essa competição da forrageira com a planta daninha ocasiona
modificações nas características estruturais do pasto, porque a planta
modifica seu padrão de crescimento e, portanto, sua morfologia em
resposta ao microclima diferenciado que se forma próximo da planta
daninha (Rajcan & Swanton, 2001; Bianchi et al., 2006).
Além disso, algumas espécies de planta
daninha podem causar danos físicos aos animais pelo fato de possuírem
acúleos nos seus órgãos da parte aérea. A presença de acúleos na planta
daninha também compromete a eficiência de pastejo e, com efeito, causa
maior perda de forragem por senescência em razão da menor frequência e,
ou, intensidade de desfolhação pelos ruminantes.
A despeito do conhecimento já existente e
consolidado no tocante aos danos e prejuízos causados pela ocorrência
de planta daninha nas pastagens (Carvalho et al., 2000; Lisboa et al.,
2009), existem poucas informações científicas na literatura nacional
sobre os efeitos da competição entre plantas daninhas e gramíneas
forrageiras tropicais sobre a estrutura do pasto, isto é, sobre a forma
como o pasto é disponibilizado para o animal em pastejo.
Nesse contexto, serão apresentados os
principais resultados de um trabalho de pesquisa conduzido por Santos et
al. (2011), conduzido com objetivo de avaliar as características da Brachiaria decumbens cv. Basilisk no local próximo e distante da planta daninha Solanum sisymbrifolium
Lam. (joá-bravo) presente em um mesmo pasto manejado em lotação
contínua, com taxa de lotação variável e com bovinos (Figura 1). Esse
experimento foi conduzido no período das águas em uma pastagem manejada
para manter o pasto com 25 cm de altura média. As plantas de joá-bravo
ocorreram espontaneamente na pastagem com capim-braquiária. Em cada
piquete, foram selecionadas três plantas de joá-bravo e permitiu-se que
as mesmas se desenvolvessem até uma altura média de aproximadamente 65
cm, quando foram realizadas as avaliações do capim-braquiária.
Pode-se considerar como planta daninha
aquela que ocorre onde não é desejada. Contextualizando para áreas de
pastagens, uma planta daninha seria aquela que não se integra de forma
contínua à dieta do animal e que, por sua frequência, traz prejuízos ao
sistema de produção de herbívoros domésticos, pela redução significativa
da frequência e produção de espécies forrageiras desejáveis, com
consequente diminuição da capacidade de suporte da pastagem e do
desempenho animal (Pellegrini et al., 2007).
As espécies de plantas daninhas competem
por nutrientes, água, luz e espaço com as espécies forrageiras
desejáveis, reduzindo a superfície pastoril da pastagem (Vitoria Filho,
1985). Essa competição da forrageira com a planta daninha ocasiona
modificações nas características estruturais do pasto, porque a planta
modifica seu padrão de crescimento e, portanto, sua morfologia em
resposta ao microclima diferenciado que se forma próximo da planta
daninha (Rajcan & Swanton, 2001; Bianchi et al., 2006).
Além disso, algumas espécies de planta
daninha podem causar danos físicos aos animais pelo fato de possuírem
acúleos nos seus órgãos da parte aérea. A presença de acúleos na planta
daninha também compromete a eficiência de pastejo e, com efeito, causa
maior perda de forragem por senescência em razão da menor frequência e,
ou, intensidade de desfolhação pelos ruminantes.
A despeito do conhecimento já existente e
consolidado no tocante aos danos e prejuízos causados pela ocorrência
de planta daninha nas pastagens (Carvalho et al., 2000; Lisboa et al.,
2009), existem poucas informações científicas na literatura nacional
sobre os efeitos da competição entre plantas daninhas e gramíneas
forrageiras tropicais sobre a estrutura do pasto, isto é, sobre a forma
como o pasto é disponibilizado para o animal em pastejo.
Nesse contexto, serão apresentados os
principais resultados de um trabalho de pesquisa conduzido por Santos et
al. (2011), conduzido com objetivo de avaliar as características da Brachiaria decumbens cv. Basilisk no local próximo e distante da planta daninha Solanum sisymbrifolium
Lam. (joá-bravo) presente em um mesmo pasto manejado em lotação
contínua, com taxa de lotação variável e com bovinos (Figura 1). Esse
experimento foi conduzido no período das águas em uma pastagem manejada
para manter o pasto com 25 cm de altura média. As plantas de joá-bravo
ocorreram espontaneamente na pastagem com capim-braquiária. Em cada
piquete, foram selecionadas três plantas de joá-bravo e permitiu-se que
as mesmas se desenvolvessem até uma altura média de aproximadamente 65
cm, quando foram realizadas as avaliações do capim-braquiária.
Maiores informações: http://www.universidadedoleite.com.br/artigo-plantas-daninhas-em-pastagens