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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Plantas daninhas em Pastagem

 Pode-se considerar como planta daninha aquela que ocorre onde não é desejada. Contextualizando para áreas de pastagens, uma planta daninha seria aquela que não se integra de forma contínua à dieta do animal e que, por sua frequência, traz prejuízos ao sistema de produção de herbívoros domésticos, pela redução significativa da frequência e produção de espécies forrageiras desejáveis, com consequente diminuição da capacidade de suporte da pastagem e do desempenho animal (Pellegrini et al., 2007).

As espécies de plantas daninhas competem por nutrientes, água, luz e espaço com as espécies forrageiras desejáveis, reduzindo a superfície pastoril da pastagem (Vitoria Filho, 1985). Essa competição da forrageira com a planta daninha ocasiona modificações nas características estruturais do pasto, porque a planta modifica seu padrão de crescimento e, portanto, sua morfologia em resposta ao microclima diferenciado que se forma próximo da planta daninha (Rajcan & Swanton, 2001; Bianchi et al., 2006).

Além disso, algumas espécies de planta daninha podem causar danos físicos aos animais pelo fato de possuírem acúleos nos seus órgãos da parte aérea. A presença de acúleos na planta daninha também compromete a eficiência de pastejo e, com efeito, causa maior perda de forragem por senescência em razão da menor frequência e, ou, intensidade de desfolhação pelos ruminantes.

A despeito do conhecimento já existente e consolidado no tocante aos danos e prejuízos causados pela ocorrência de planta daninha nas pastagens (Carvalho et al., 2000; Lisboa et al., 2009), existem poucas informações científicas na literatura nacional sobre os efeitos da competição entre plantas daninhas e gramíneas forrageiras tropicais sobre a estrutura do pasto, isto é, sobre a forma como o pasto é disponibilizado para o animal em pastejo.

Nesse contexto, serão apresentados os principais resultados de um trabalho de pesquisa conduzido por Santos et al. (2011), conduzido com objetivo de avaliar as características da Brachiaria decumbens cv. Basilisk no local próximo e distante da planta daninha Solanum sisymbrifolium Lam. (joá-bravo) presente em um mesmo pasto manejado em lotação contínua, com taxa de lotação variável e com bovinos (Figura 1). Esse experimento foi conduzido no período das águas em uma pastagem manejada para manter o pasto com 25 cm de altura média. As plantas de joá-bravo ocorreram espontaneamente na pastagem com capim-braquiária. Em cada piquete, foram selecionadas três plantas de joá-bravo e permitiu-se que as mesmas se desenvolvessem até uma altura média de aproximadamente 65 cm, quando foram realizadas as avaliações do capim-braquiária.
Pode-se considerar como planta daninha aquela que ocorre onde não é desejada. Contextualizando para áreas de pastagens, uma planta daninha seria aquela que não se integra de forma contínua à dieta do animal e que, por sua frequência, traz prejuízos ao sistema de produção de herbívoros domésticos, pela redução significativa da frequência e produção de espécies forrageiras desejáveis, com consequente diminuição da capacidade de suporte da pastagem e do desempenho animal (Pellegrini et al., 2007).

As espécies de plantas daninhas competem por nutrientes, água, luz e espaço com as espécies forrageiras desejáveis, reduzindo a superfície pastoril da pastagem (Vitoria Filho, 1985). Essa competição da forrageira com a planta daninha ocasiona modificações nas características estruturais do pasto, porque a planta modifica seu padrão de crescimento e, portanto, sua morfologia em resposta ao microclima diferenciado que se forma próximo da planta daninha (Rajcan & Swanton, 2001; Bianchi et al., 2006).

Além disso, algumas espécies de planta daninha podem causar danos físicos aos animais pelo fato de possuírem acúleos nos seus órgãos da parte aérea. A presença de acúleos na planta daninha também compromete a eficiência de pastejo e, com efeito, causa maior perda de forragem por senescência em razão da menor frequência e, ou, intensidade de desfolhação pelos ruminantes.

A despeito do conhecimento já existente e consolidado no tocante aos danos e prejuízos causados pela ocorrência de planta daninha nas pastagens (Carvalho et al., 2000; Lisboa et al., 2009), existem poucas informações científicas na literatura nacional sobre os efeitos da competição entre plantas daninhas e gramíneas forrageiras tropicais sobre a estrutura do pasto, isto é, sobre a forma como o pasto é disponibilizado para o animal em pastejo.

Nesse contexto, serão apresentados os principais resultados de um trabalho de pesquisa conduzido por Santos et al. (2011), conduzido com objetivo de avaliar as características da Brachiaria decumbens cv. Basilisk no local próximo e distante da planta daninha Solanum sisymbrifolium Lam. (joá-bravo) presente em um mesmo pasto manejado em lotação contínua, com taxa de lotação variável e com bovinos (Figura 1). Esse experimento foi conduzido no período das águas em uma pastagem manejada para manter o pasto com 25 cm de altura média. As plantas de joá-bravo ocorreram espontaneamente na pastagem com capim-braquiária. Em cada piquete, foram selecionadas três plantas de joá-bravo e permitiu-se que as mesmas se desenvolvessem até uma altura média de aproximadamente 65 cm, quando foram realizadas as avaliações do capim-braquiária.
 

Maiores informações: http://www.universidadedoleite.com.br/artigo-plantas-daninhas-em-pastagens