A agricultura familiar é responsável por oferecer alimentos saudáveis
aos brasileiros e favorecer o uso de práticas produtivas ecologicamente
corretas, como a diversificação de cultivos e o menor uso de insumos
externos e agrotóxicos. O trabalho feito por assentados da reforma
agrária, pescadores, quilombolas, indígenas, extrativistas e
agricultores familiares tradicionais tem incentivo do governo federal
por meio de diversas políticas públicas. Elas contribuem para o
desenvolvimento do setor e fortalecem o meio rural. Algumas, de cunho
estruturante, mudam a vida desses trabalhadores.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) são órgãos que, por
meio de seus programas e ações, atuam diretamente para melhorar a vida
desses cidadãos. Mas as melhorias são o resultado de um esforço conjunto
do governo federal na formulação e implementação de políticas públicas
específicas para o setor, como ressalta o ministro do Desenvolvimento
Agrário, Pepe Vargas. “Nós não podemos mensurar o apoio do governo
federal à agricultura familiar apenas pelo orçamento do MDA e do Incra.
Diversos outros ministérios e demais órgãos também têm políticas e
programas que ajudam no desenvolvimento da agricultura familiar”,
lembra.
Dentre os diferentes programas da esfera federal que têm os
agricultores familiares entre os principais beneficiários estão o Luz
para Todos, do Ministério de Minas e Energia (MME); o Água para Todos,
do Ministério da Integração Nacional (MI); e o Programa Nacional de
Habitação Rural, operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. “Isso
demonstra a importância da agricultura familiar para o desenvolvimento
econômico e social do País”, destaca Pepe.
Na mesma linha estão o Bolsa Estiagem e o Minha Casa, Minha Vida.
Todos esses programas desempenham papel importante na valorização do
meio rural que, hoje, é reconhecido como espaço de trabalho e produção,
mas, também, de qualidade de vida. Segundo dados do Censo Agropecuário
2006, são 4,3 milhões de famílias agricultoras que agora podem contar
com acesso a crédito, comercialização, água, energia e maior geração de
emprego e renda, contribuindo para o desenvolvimento do País.
Conheça um pouco mais sobre esses programas:
Luz para Todos
Para levar o acesso à energia elétrica, gratuitamente, para as pessoas do meio rural, foi lançado, em 2003, o Programa Luz para Todos.
Acabar com a exclusão elétrica no País é o desafio do programa, que já
garantiu energia para 14,4 milhões de moradores de áreas rurais. Os
investimentos chegam a R$ 20 bilhões, dos quais R$ 14,5 bilhões vêm do
governo federal.
Água para Todos
Água para Todos também é meta do governo federal e nome do
programa que integra o Plano Brasil Sem Miséria. Garantir o acesso à
água para as populações rurais dispersas e em situação de extrema
pobreza, seja para consumo próprio ou produção de alimentos e criação de
animais, é o objetivo do Programa Água para Todos.
A realização desse serviço público essencial se dá por meio da
instalação de equipamentos hídricos, como cisternas de consumo e de
produção, sistemas coletivos de abastecimento de água, kits de irrigação
e pequenas barragens. A meta do programa é construir 750 mil cisternas
até o fim de 2014.
Minha Casa, Minha Vida
Mais renda para os trabalhadores e desenvolvimento para o Brasil. Com esse lema o Programa Minha Casa, Minha Vida tem transformado o sonho da casa própria em realidade para várias famílias brasileiras.
Em sua segunda fase, o programa que já contratou mais de um milhão
de moradias, pretende construir mais dois milhões de casas e
apartamentos até 2014. O Minha Casa, Minha Vida é realizado em parceria
com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos.
Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR)
Componente do Minha Casa, Minha Vida, o Programa pretende reduzir o
deficit habitacional rural. Para isso, busca incentivar a manutenção da
família no campo e oferece moradia digna aos agricultores por meio de
reforma ou da construção de novas casas. O Programa
leva aos agricultores familiares com renda bruta anual familiar até R$
60 mil, qualidade em suas residências, soluções de água, esgoto,
iluminação e segurança.
Bolsa Estiagem
As famílias de agricultores com renda mensal média de até dois
salários mínimos, que foram atingidas por desastres climáticos têm no Bolsa Estiagem
amparo e segurança. O benefício assiste moradores de municípios em
estado de calamidade pública ou situação de emergência localizados na
área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
(Sudene) ou na Região Sul.
A previsão é que mais de 110 mil agricultores de 263 cidades sejam
beneficiados com o Bolsa Estiagem nesse primeiro momento. O valor
fornecido é de R$ 400 por família, transferidos em até cinco parcelas de
R$ 80.
“Quando a última árvore for derrubada, quando o último rio for envenenado, quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro não se come”. Provérbio Indígena
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